quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Diamante no Céu

 


Em Maio de 1991, um grupo de Astrónomos Brasileiros do Departamento de Astronomia do Instituto de Física da UFRGS, que estuda anãs brancas pulsantes, descobriram uma estrela anã branca pulsante, chamada BPM37093.
Após ter sido medida a massa da estrela, de 1,1 vezes a massa do Sol, propuseram, juntamente com o Dr. Don Winget, da Universidade do Texas, que a estrela deveria estar cristalizada.

O núcleo desta estrela, composta por carbono e oxigénio, deve ter uma temperatura de 7 milhões K, a uma densidade de 35 toneladas por cm3, e está sob uma pressão de 5 x 1018 atmosferas.

Juntos, estes pesquisadores iniciaram uma observação com o Whole Earth Telescope e com o Telescópio Espacial Hubble, para comprovar a hipótese de que a estrela deveria estar 90% cristalizada, formando o maior diamante conhecido no Universo.
 
 

Anã Branca

 
 
 
Em astronomia, anã branca é o objeto celeste resultante do processo evolutivo de estrelas de até 10 MSol, o que significa dizer que cerca de 98% de todas as estrelas evoluirão até a fase de anã branca. Entretanto, somente 6% dos objetos nas vizinhanças do Sol são anãs brancas.

Estrelas com até 10 MSol não são massivas o suficiente para que a temperatura em seu núcleo seja suficientemente alta para que possam fundir carbono em reações de nucleossíntese. Após terem se tornado gigantes vermelhas durante a fase de queima nuclear de Hélio/Hidrogênio, elas ejetarão sua camada externa, formando uma nebulosa planetária e deixando para trás um núcleo composto praticamente de carbono e oxigênio.
 


Embora este núcleo seja mil vezes mais luminoso que o Sol e com uma temperatura efetiva que pode chegar a 150 000 K, ele não tem uma fonte de energia adicional e irá gradualmente irradiar sua energia e esfriar. O núcleo, sem o suporte contra o colapso gravitacional oferecido pelas reações de fusão termonucleares, torna-se extremamente denso, com uma massa típica de 0,6 MSol contida em um volume comparável ao da Terra.
 


O colapso gravitacional da anã branca é barrado apenas pela pressão de degenerescência eletrônica. A maior massa de uma anã branca, além da qual a pressão da matéria degenerada não pode mais suporta-la, é em torno de 1,4 MSol. Uma anã branca com massa maior do que este limite (conhecido como limite de Chandrasekhar ) pode explodir em uma supernova.

À medida que esfriam, as anãs brancas passam pelas chamadas faixas de instabilidade do diagrama HR, quando começam a pulsar, tornando-se anãs brancas pulsantes.
 


Como as anãs brancas esfriam vagarosamente, seriam necessários centenas de bilhões de anos para que uma anã branca esfriasse o suficiente para deixar de ser visível, se transformando em anãs negras. Como a idade do universo é atualmente estimada em 13,7 bilhões de anos, elas ainda não tiveram tempo suficiente para esfriar a ponto de deixarem de ser visíveis. Mesmo as anãs brancas mais velhas do disco de nossa galáxia ainda estão visíveis, com luminosidades acima de 3x10-5 LSol e temperaturas superficiais efetivas da ordem de 3700 K.

 
 
Fonte: Wikipédia

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Imagens da Terra


 


Vista de longe, a Terra parece ainda mais bonita. Prova disso são as fotografias publicadas pelo astronauta André Kuipers em seu perfil no Flickr – algumas tiradas por ele com uma câmera Nikon (segundo o site BuzzFeed) e outras creditadas à European Space Agency (ESA) e à NASA. Confira abaixo as descrições das imagens que podem ser visualizadas na galeria seguinte:
  
1. Estrutura de Richat, localizada na Mauritânia;
2. Visão de Paris à noite;
3. Perspectiva que mostra o limite da atmosfera terrestre;
4. Deserto da Somália;
5. Planalto tibetano, tendo o Himalaia como plano de fundo;
6. Luzes na Dinamarca, Noruega, Suécia e Alemanha;
7. Reflexo do sol em um rio brasileiro (não especificado pelo autor);
8. Rastros deixados por caças que seguiam para os EUA;
9. Aurora Austral ao sul da Antártica;



10. Rastro de areia do deserto do Saara percorrendo o mar;
11. Espirais de gelo em uma península russa;
12. Contraste entre o espaço e a atmosfera da Terra visto durante o pôr e o nascer do sol;
13. Ação do vento sobre a areia de um deserto;
14. A luz solar refletida nos mares Mediterrâneo e Adriático;
15. Deserto do Saara;
16. Rio congelado no Canadá;
17. Ondas no Oceano Índico;
18. Lago Powell e a extensão do Rio Colorado, nos EUA;



19. Cratera aberta por um meteoro no Canadá;
20. Alpes suíços;
21. Perspectiva entre a Terra e a Lua vista da Estação Espacial Internacional;
22. Variedade de cores da geografia de Salt Lake City;
23. Mais uma exuberante paisagem do deserto do Saara;
24. Nosso planeta visto durante a noite;
25. Captura do exato momento da formação de nuvens;
26. Riscos deixados no céu por aeronaves;
28. Ilhas Gilbert no Oceano Pacífico;
29. Estreito de Gibraltar, onde a África e a Europa se encontram;
30. Nuvens que mais parecem uma camada de espuma;
31. Vulcão Etna em atividade;
32. Sequências de lagos na Austrália;
33. Cometa Lovejoy se aproximando da Terra.










28. Ilhas Gilbert no Oceano Pacífico;
29. Estreito de Gibraltar, onde a África e a Europa se encontram;
30. Nuvens que mais parecem uma camada de espuma;
31. Vulcão Etna em atividade;
32. Sequências de lagos na Austrália;
33. Cometa Lovejoy se aproximando da Terra.


Galeria de Imagens: